segunda-feira, setembro 18, 2006

Esses dias eu escutei que o Brasil tinha é que mudar de povo... (quase xinguei a pessoa). Mas, tirando os exageros, por que é que não se tem um plano para esse país? Alguém sabe?

Apareceream aqui no laboratório uns japoneses, dia desses. Contaram que o planejamento do sistema de energia do Japão tem um horizonte de predição de 100 anos. Claro, tem um outro de 50 anos que é para fazer os ajustes mais rápidos...

Podem estar acontecendo coisas boas, também não há como fazer tudo errado, mas e o plano? Cadê o plano? Nesses últimos anos, acho que o melhor que está acontecendo são as desobertas das safadezas de todo mundo. Isso quer dizer que o governo Lula foi melhor... descobriu-se mais... Acho que é preciso mesmo que o Brasil seja exposto a todo o lixo que existe em todos os níveis. Terapia pesada, fazendo a própria pessoa se perceber fazendo coisas graves e que a perturbam no longo prazo. Talvez seja a forma de, daqui a pouco, alguém acordar, sentir-se envergonhado de verdade e tentar mudar. Auto-conhecimento. Está faltando e muito!

Acho que, nessa eleição, se fosse votar, só votaria na Heloísa Helena. Acho que cansei de maus-caracteres, sejam incompetentes ou competentes. Não ficou provado que nossos maiores problemas são a corrupção e a violência? Como são grandes! E - pergunta - tem tanto bandido nesse país, que eles são capazes de eleger a maioria dos nossos representantes? Parece que sim. Infelizmente. E nesse caso, parece que a primeira teoria, mudar de povo, até faz sentido (ainda bem que não xinguei). Mas é como as pessoas, vão mudando mesmo. Um povo não é o mesmo por muito tempo. Assim espero... Mas o povo precisa se conhecer. E nada melhor que as descobertas! Que o lixo...

O texto abaixo, fala que está se perdendo tempo. Espero que não. Acho que faz parte do processo de auto-conhecimento. E acho que dinheiro não é tudo. Dá para fazer bastante coisa com o dinheiro que o Brasil tem hoje. Falta repartir direito. O asiáticos, como o texto fala, só se preocupam em crescer, estão perdendo sua identidade. Muitos deles estão tristes com a entrada de tanta cultura estranha e de tanto desrespeito às suas raízes. E eles têm raízes profundas, milênios crescendo. E nós, que temos raízes bem perto da superfície, queremos ser mais um rico que se mete onde não é chamado e empurra aos outros o que bem entende? Antes de querer ser rico, temos que nos conhecer. Andam querendo que o Brasil seja a liderança da América Latina. Que exemplo nós damos? Concordo com o texto quando fala das disputas cretinas pelo poder. Disputas que atrasam um possível plano.

[]'s
Marcelo

Pensata: Uma criminosa perda de tempo, Fernando Canzian, Folha

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